Entende?
É isso que acontece nos mais diferentes momentos das nossas vidas.
Acredito que o conformismo explode em nossa cabeça e buscamos mais do que nunca uma explicação racional para nossas dúvidas.
E o pior é que encontramos.
Essa pequena nota é uma introdução para a poesia que segue abaixo. Em uma dessas crises eu a escrevi. Um estilo totalmente diferente do que costumava escrever. Forte. Politíco. Crítico. Desapegado de sentimentalismo.
Acho que ficou legal.
Nova Poesia Velha (ou velha poesia nova?)
Eu confio, cidadão.
Confio em mim, não em você.
Confio no que sou capaz de fazer
Acredito que posso mudar
O mundo
O outro
O ponto de vista
A opinião
Acredito no impacto do olhar
no do som rasgado da voz
Dono da razão
Sim ou não?
Talvez
Fazer o que?
Grito, brigo, reclamo...
Vejo no que dá
Burguês mimado
Fruto do pensamento porco de um chiqueiro-mundo
Poeta de lirismo pré-fabricado
Vanguarda de brechó
Mas acima de tudo
Humano
De forma tal, que o militante não é
Acredite se quiser
Faço, não falo.
Abandonei o discurso
Minhas ideologias vão além da fábrica de pensamentos
E agora?
Sou o José de Drummond
Que zomba dos outros
Que faz versos
Que ama, protesta?
Rodrigo Rabello
3 comentários:
Gordinho.. ja disse que acho sensacional quando você escreve? olho quase todos os dias pra ver se coisas novas aqui!
"Por melhor que fosse ter um blog, pensava que aquilo não era pra mim. Pensava não ser coisa de macho, sabe? Meus amigos nem sonhavam com a existência de um blog meu, com singelas 3 poesias minhas (creio que eles também não saibam da existência delas)."
A simplicidade do texto tornou o tão poético quanto a poesia que o prossegue..
Acabou ficando bonitinho e engraçado tb!
kkkk
Beijos!
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