Depois de um bom periodo de criste criativa, volto a postar minhas escritas.
A poesia que se segue resulta de uma reflexão bem... musical, digamos, acerca dos acontecimentos das nossas vidas. Tomando por linha de pensamento o fato de que ocorra o que ocorrer... sempre restará algo de bom proveito.
Escutando a mais pura bossa de Vinicius e Tom e divagando em meu leito cheguei ao que chamei de:
Compasso
No compasso do samba no meu coração
Me perdi em muitos passos
Como quando no meio da multidão
Me faltava espaço
No compasso do samba no meu coração
Várias músicas cantei, desafinado eu sei
A emoção de quando tocava a antiga canção
Que coro fazia com os velhos retratos de pessoas que amei
No compasso do samba no meu coração
Perdi a música e a poesia
E com as notas chorosas no violão
No fim da festa, não mais o eu-lírico existia
No compasso do samba, do frevo e da bossa
Do xote, do blues e da valsa.
Do tango, do Jazz, do Rock
Do Axé, do brega e do pop
Perdi o tempo e a rima
Perdi a inspiração
Perdi a vergonha
Perdi...
Foi então que perdi o medo
E me restou um poema de perdas.
3 comentários:
quer dizer q vc eh poeteiro????
adoreeeeeeeeeeeeeeeei saber disso!
nunca engavete suas palavras!
beijos recitados!:P
Escolho alguem pra ser fã.
estei seria você.
Não vivo sem o meu gordo lindo!
Eu amo você!
Querido Rodrigo,
Quando uma pessoa como vc diz que está sem inspiração e volta a escrever, o mundo volta a girar.
"I´ll be there for you, ´cause you´re there for me too."
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